O ambiente na Câmara Municipal de Votorantim está turbulento
desde o recebimento da denúncia que pediu o afastamento da prefeita Fabíola
Alves (PSDB) e, consequentemente, uma possível cassação. Vereadores da base da
prefeita estão na mira do grupo oposicionista que, de repente, começaram a
movimentar algumas Comissões de Ética, depois de mais de seis meses adormecidas
nas gavetas da presidência e relatoria.
O primeiro a ser chamado pelo grupo dos sete
vereadores que querem punir Fabíola Alves, foi o vereador Rogério Lima (PP) -
que votou contra o afastamento da prefeita e, responde a uma investigação
interna por uma discussão ocorrida em 19 de outubro de 2022. Na época, o pedido
de abertura de uma Comissão de Ética para Lima foi solicitado pelo vereador
César Silva (Cidadania), alegando ter sido afrontado durante uma discussão na
Câmara Municipal. Mas, depois desse episódio, ambos retomaram a amizade, sendo que
Rogério Lima se retratou com pedido de desculpas a todos os envolvidos na
confusão e não só Cesar Silva, mas, também, seu assessor parlamentar e uma
munícipe que participou da acalorada discussão.
Mas, segundo Rogério Lima, a movimentação dos pares dentro
da Casa de Leis e suas incursões durante os trabalhos na Comissão demonstraram
claramente a estratégia do grupo oposicionista. “Já na última reunião ficou
nítido que querem criar elementos dentro do processo para justificar um pedido
para o meu afastamento e, nesse tempo, chamarem um suplente e terem votos
necessários para a cassação da prefeita Fabíola Alves”, analisou Rogério Lima.
Nesta segunda-feira, 10 de julho de 2023, ficou estabelecido
pela Comissão de Ética, a continuidade dos trabalhos com as oitivas dos envolvidos,
quando prestarão depoimentos o autor do pedido, César Silva, o assessor, André
Reis e o vereador Rogério Lima.
Fonte: Assessoria Parlamentar
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