quinta-feira, 22 de setembro de 2022

SONHO OU PESADELO – “Voto gato por lebre”

Os eleitores, brasileiros e brasileiras, já têm um compromisso marcado em 2 de outubro, as Eleições deste ano de 2022, onde cinco cargos estão em disputa: presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital. E é o povo quem escolhe os seus representantes políticos. Por isso, o eleitor tem o dever de conhecer a função de cada cargo e na hora de escolher os candidatos ser prudente para separar o “joio do trigo”.
 
 
Cidadania conquista diária
 
A cidadania é uma ideia dinâmica que se renova de forma contínua diante das transformações sociais, dos contextos históricos e, principalmente, diante das mudanças de paradigmas ideológicos. É importante porque é por meio dela que conseguimos assegurar nossos direitos civis, políticos e sociais. Tem papel fundamental na construção do corpo social, político e cultural de um país. Ser cidadão é pertencer a um país e exercer seus direitos e responsabilidades e não há como compreendermos o conceito de cidadania sem considerarmos seus vários aspectos e relacionarmos com os direitos humanos e a preservação da democracia. O exercício do direito de voto é um exemplo de cidadania que representa a principal de várias das formas de participação política que um cidadão pode ter. Ao votar, o cidadão passa a ter a possibilidade de contribuir para a democracia e de participar das decisões políticas do país. Ao exercer a cidadania em 2 de outubro, seja um cidadão com responsabilidade de honrar seu voto em quem te representa.
 
 
Princípios da democracia no Brasil
 
Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo. Os cidadãos são os detentores do poder que confia parte desse poder ao Estado, para que possa organizar a sociedade. “A doutrina afirma que a democracia repousa sobre três princípios fundamentais:  da maioria, da igualdade e o da liberdade”. A democracia admite diversos sistemas políticos como o presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo, ou o sistema parlamentarista, em que o presidente é o chefe de Estado, mas o primeiro-ministro que toma as principais decisões políticas. Diz que um sistema é democrático quando são respeitados os princípios que protegem a liberdade humana e baseado no governo da maioria, associado aos direitos individuais e das minorias. A Constituição da República de 1988 foi, sem dúvida, um dos marcos deste avanço. Apelidada de Constituição Cidadã, foi a partir de 1988 que novos instrumentos foram colocados à disposição daqueles que lutam por um país cidadão, como por exemplo, o sufrágio universal, o voto direto e secreto. A Democracia é o regime de governo cuja origem do poder vem do povo, conforme escrito no parágrafo único do art. 1º da CF/88. Todos os cidadãos possuem o mesmo estatuto e têm garantido o direito à participação política nas eleições diretas ou indiretas.
 
 
Escolha dos candidatos
 
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda saber o que o candidato realmente pensa. O eleitor deve conhecer a carreira dele, assim como sua atuação profissional, seu histórico de vida, sua postura ética e sua conduta diante da sociedade. Se o discurso do candidato não condiz com sua atuação em outros momentos da vida, isso é um indício de que ele pode estar mentindo. Em seguida, é preciso analisar suas propostas, o partido ao qual está filiado e quem são seus correligionários. Além disso, é preciso ver se suas promessas são viáveis e compatíveis com o cargo que ele pretende ocupar. Promessas genéricas do tipo “vou criar milhares de empregos” são muito fáceis de fazer e obviamente são inviáveis de cumprir. Informação das mais importantes é saber quem são os financiadores do candidato, pois as pessoas e empresas que financiam as campanhas eleitorais têm interesses que nem sempre se coadunam com os interesses da coletividade. (Fonte: TSE).
 
 
Filósofo grego Aristóteles
 
É comum o cidadão não politizado justificar o fato de não gostar de política e se abster de votar. Para o filósofo grego Aristóteles, “o homem é naturalmente um animal político” e “os agrupamentos irracionais ocorrem tão somente pelo instinto, pois, entre os animais, somente o homem possui a razão, tendo noções de bem e mal, justo e injusto”. Então não há como negar a nossa responsabilidade de votar, pois o que está em jogo é o reflexo cotidiano e o futuro do Brasil.
 
 
Voto “Gato por lebre”
 
Sabemos o potencial do Brasil. Com as eleições se aproximando é tempo de escolher e votar nos seus candidatos. É comum, em época de eleição, que cada candidato escolha o seu marqueteiro (que vai cuidar de seu marketing político), que utiliza um conjunto de técnicas de publicidade para tentar conquistar o eleitorado. A ideia é permitir, através das suas estratégias, que um político específico possa se comunicar criar ou deixar sua marca com aqueles que o elegeu e também conquistar mais votantes na próxima eleição. O momento é ter cautela na escolha do seu candidato para não cair em armadilhas.
 
 
Prof. Ms. Mario Nieri
Ciências Políticas
Mestre em Direito pelo Centro Universitário Fieo / UNIFIEO, graduação em Direito pela Fundação Dom Aguirre / Universidade de Sorocaba, Mestrado em Educação UNISO (Incompleto) pós graduação em Administração de Marketing (UNISO), graduação em Administração de Empresas (UNISO), graduação em Ciências Contábeis (UNISO), Licenciatura Plena em Matemática pela FACULDADE OSVALDO CRUZ, experiência na área de Administração, com ênfase em Mercadologia, direito comercial e empresarial.
Professor Ms. por 33 anos, prof. graduação em Direito Ciências Políticas, Direito empresarial, Direito Tributário, nos Cursos de Administração, Ciências Contábeis, Economia e Gestão lecionou Empreendedorismo, Matemática, Estatística, Teoria Econômica, Administração Sistema de Informação, Marketing dentre outras.
Professor, no Edith Maganini, Verano, em Alumínio no ensino médio Honorina Carvalho de Mello, Objetivo, Faculdadde de Engenharia Facens, UNISO, UNINOVE, UNIESP, FACULDADE IPANEMA, FAC SÃO ROQUE e por último UNIFIEO OSASCO.
Foi candidato a vereador REDE, Deputado estadual 2006  PPS e Vice prefeito PSOL.

 

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