Uma mistura de matemática com acontecimentos reais e
incalculáveis. Assim nasceu “Cálculo Ilógico”, de Jéssika Menkel, uma peça
escrita depois de situações vividas pela atriz votorantinense, que depois de
muito sucesso nacional e internacional, retorna para a cidade onde tudo
aconteceu. “Acredito que a apresentação em Votorantim vai ser a mais
emocionante do Cálculo Ilógico que eu farei, porque apresentarei a peça onde a
história real aconteceu. Aqui todos enxergam e conhecem os personagens reais da minha dramaturgia”.
Aclamada pelo público, críticos e por grandes artistas do
ramo, como Marieta Severo e Paulo Betti, a segunda edição de Cálculo Ilógico
será no domingo, 18 de setembro de 2022, às 19h. O espetáculo recebeu
indicações aos principais prêmios para as Artes Cênicas do Rio de Janeiro e
esteve em cartaz em outros países como Portugal. A equipe da assessoria de
imprensa da Prefeitura de Votorantim conversou com a atriz, conforme segue
abaixo.
Fernanda Senna - Como foi o processo de produção da obra?
Jéssika Menkel - Minha pesquisa como artista é sobre teatro
documentário, onde eu busco o real em cena e a cura pela arte. Cálculo Ilógico
é um espetáculo de autoficção, escrito por mim, onde eu utilizo metáforas
matemáticas para fazer uma reflexão sobre vida e morte, mas principalmente
sobre recomeços.
FS - De onde veio a inspiração?
JM - O espetáculo tem como base dois fatos reais da minha
vida que são: a morte do meu irmão Douglas na noite de Ano Novo somado ao meu
desejo de ir morar no Rio de Janeiro. Essas duas bases reais se uniram a uma
poesia numérica que eu criei, onde a matemática é a parte ficcional do
espetáculo, por isso uma “autoficção”.
FS - Como você se sentiu com os elogios dos artistas
Marieta Severo e Paulo Betti?
JM - A peça surgiu de uma forma tão despretensiosa e tão
simples que tudo o que aconteceu depois, seja a presença de artistas
consagrados na plateia, apresentação em Portugal, indicações aos prêmios,
participar da série A(u)tores no Globo Play… tudo isso foi muito especial. É a
realização de um sonho, na verdade. Um espetáculo que fala sobre a elaboração
de uma dor real me proporcionou muitos momentos felizes. Um cálculo ilógico
mesmo (risos).
FS - Quando começou a fazer teatro?
JM - Comecei a fazer teatro numa escola em Sorocaba com 16
anos e com 17 pra 18 eu me mudei pro Rio de Janeiro para estudar na CAL- Casa
das Artes de Laranjeiras. Hoje faço mestrado em Artes Cênicas na UNIRIO -
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Moro há 13 anos no Rio.
FS - Você é daqui de Votorantim, como é voltar para a sua
cidade com uma grande peça?
JM - Acredito que a apresentação em Votorantim vai ser a
apresentação mais emocionante do Cálculo Ilógico que eu farei, porque irei
apresentar a peça onde a história real aconteceu. Aqui todos enxergam e
conhecem os personagens reais da minha
dramaturgia.
Fonte: SECOM Votorantim
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