Zoonoses segue com ações de combate à dengue

Cidade registra oito casos de doença neste ano,

sendo seis autóctones e dois importados

A Secretaria da Saúde de Votorantim (Sesa), segue nesta semana com ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Neste ano, até o momento, a cidade registra 94 notificações, sendo 8 casos confirmados de dengue, dos quais 6 são autóctones e 2 importados. 

Nesta semana os trabalhos de bloqueio, nebulização e visita nas casas acontecem na região Vossoroca. Essa ação é realizada nos pontos onde há notificações de casos suspeitas. 

A secretária da Saúde, Rosicler Belanga Gimenes Massa, ressalta que o trabalho vem sendo intensificado justamente para que não haja aumento de casos cidade. “Além do trabalho da equipe de Zoonoses, tem as ações de limpeza realizada em pontos do município pela Secretaria de Serviços Públicos, além da operação Cidade Viva”, conta.

Na manhã desta quarta-feira (05), houve nebulização na Vila Domingues. Moradores da Rua Dorival Carlos de Arruda, entre eles a família da aposentada Cleonice Maria de Lima Nalesso, receberam os agentes para que fosse possível a nebulização. Segundo ela, é muito importante aplicação do veneno para a prevenção. “Isso ajuda a manter o mosquito longe, procuro estar sempre vistoriando a casa e o quintal”, complementa.

Moradora da Rua Julia Martins Domingues, a dona de casa Vilma Gonçales abriu as portas para a aplicação do inseticida. “Todos os moradores devem se conscientizar e ajudar a manter os espaços sempre limpos”, ressalta.

A Secretaria orienta que, ao apresentar os sintomas da doença, como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dores no corpo, a pessoa deve procurar de imediato pela Unidade de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência.

Além disso, o Centro de Controle de Zoonoses realiza visitas constantes aos Pontos Estratégicos (PE) da cidade, que são as borracharias, oficinas mecânicas, funilarias, galpões de materiais recicláveis, bem como nos Imóveis Especiais (IE), que são espaços com grande circulação de pessoas, a exemplo do terminal de ônibus, unidades de saúde e supermercados.

MUITAS LARVAS

De acordo com a Secretaria da Saúde, o município apresenta um aumento considerável no número de amostras de larvas, conforme aponta o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizado no mês de janeiro, obtendo o índice de 6,28. Para o Ministério da Saúde, o número é considerado risco de epidemia. Resultado esse que serve de parâmetro para as ações de combate.

A coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, Kátia Regina de Oliveira, explica que durante a ADL realizada em janeiro deste ano os agentes de endemias percorreram mais de 600 imóveis de 114 quarteirões da cidade, conforme determina a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde. “Contamos cada vez mais com o apoio dos moradores, pois as residências apresentam muitos recipientes com larvas do mosquito e precisam ser eliminados, ainda mais com o clima de muita chuva e calor”, disse.

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