sexta-feira, 19 de julho de 2019

A omissão da SEMA de Votorantim continua



Ao olharmos a foto acima das margens do rio Sorocaba, parece bonito, mas, puro engano.

A Leucena, é originária da América Central (SANTANA E ENCINAS, 2008), a leucena [Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit] é uma leguminosa arbórea que foi introduzida no Brasil na década de 1940 como uma alternativa de alimento para o gado (SANTANA, 2008). Devido sua rusticidade, de pertencer ao grupo das pioneiras (SANTANA, 2008) e de estabelecer relações simbióticas com bactérias fixadoras de nitrogênio (FRANCO E FARIA, 1997), a espécie também passou a ser largamente utilizada em projetos de recuperação de áreas degradadas (GORLA et al., 1977).

A despeito das afirmativas acima, a leucena possui atributos que a torna uma das piores daninhas do mundo. Segundo ALVES et al.(2014) a espécie afeta a resiliência (capacidade do ambiente de se reestabelecer após algum distúrbio) de sítios invadidos e promove a homogeneização da flora devido sua alta capacidade competitiva e da liberação de aleloquímicos no ambiente, é tóxica para animais e afeta arranjos produtivos, por meio de diminuição da qualidade de pastagens e por ser hospedeira de pragas e doenças de lavouras.

Infelizmente vemos que ainda não há nenhum planejamento por parte da SEMA de Votorantim em reverter essa situação. A cada ano as condições de nossas matas, parques, margens do rio estão condenados. Fora a sujeira que faz quando solta as sementes, as vagens secas se espalham pela cidade, isto, em todas as estações.

Pelas mãos do homem nos encontramos nesta situação, somente por um trabalho dos homens poderemos erradicá-la de nossa cidade e região.

 


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