quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Jovem de 26 anos é a primeira vítima da Mpox em Votorantim no ano

Um jovem de 26 anos é a primeira vítima de Monkeypox na região de Sorocaba em 2025. Ele mora em Votorantim e contraiu a doença em janeiro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 03 de fevereiro de 2025 pela prefeitura. Não há mortes.
 
Segundo a Secretaria da Saúde de Votorantim, o paciente apresentou febre, adenomegalia, cefaleia, astenia e lesões pelo corpo. O atendimento inicial aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central. Em seguida, foi transferido para o Serviço de Assistência Especializada (SAE) da cidade. Ele segue em tratamento.
 
Ainda conforme a pasta, a população pode procurar atendimento em qualquer unidade de saúde para avaliação médica, em caso de sintomas da doença.
 
 
Ano passado
 
Em 2024, Votorantim registrou dois casos de monkeypox. Em todo o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba, composto por 33 minicípios, foram 17 casos no ano passado. As cidades com pessoas infectadas foram: Sorocaba (12), Votorantim (2), Salto de Pirapora (1), Mairinque (1) e Salto (1).
 
 
A Monkeypox
 
A Mpox — anteriormente chamada de varíola dos macacos —, conforme o Ministério da Saúde, é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com uma pessoa infectada pelo vírus, materiais contaminados pelo micro-organismo e animais silvestres (roedores) infectados.
 
Os sintomas mais comuns da doença são erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.
 
A principal forma de proteção, por sua vez, é evitar o contato direto com pessoas em suspeita ou confirmação da doença. Se necessário a proximidade, o Ministério orienta o uso de luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
 
 
Fonte: Jornalista - Thaís Marcolino


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