terça-feira, 29 de março de 2016

Campanha – Doe um violão à Pastoral Carcerária



A Pastoral Carcerária, coordenada pelo Padre Rubens, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Jardim Tatiana, Votorantim, está necessitando de violão, mesmo aqueles que estão precisando de alguma manutenção, em doação, para desenvolver um trabalho junto aos presos.
Você que puder colaborar, pode deixar na secretaria de sua própria paróquia e pedir para encaminhar à Paróquia Nossa Senhora do Carmo, ao Padre Rubens.
Deus o(a) abençoe.


quarta-feira, 9 de março de 2016

Descarte de lixo irregular no Jardim Archila

O povo piora as condições de higiene na cidade. O fato ocorreu no dia 08 de março de 2016, parei, falei a senhora que estava descartando o material, que ali não é local apropriado, e brava, respondeu que a Prefeitura havia informado que ali é um ecoponto. Pelos e-mails abaixo, fui atendido pela SEMA, através do Secretário Mineiro e do Ricardo, informando que a cidadã em questão está cometendo um crime ambiental.

Ehhhh .... povinho!

Foto: EC 08/03/2016 - Em frente a EE "Profª Clotilde Belini Capitani 
Email 1
De: Edson Correa
Enviada em: terça-feira, 8 de março de 2016 15:54
Para: sema@votorantim.sp.gov.br
Assunto: Descarte de lixo irregular.

Senhores(a), boa tarde.

Hoje deparei com uma senhora na Av. Carmen Galan Burgos,  abaixo das linhas de transmissão de energia,  em frente a EE Clotilde despejando lixo,  tirei foto e falei a ela que ali não é local apropriado.  Ela brava falou que a prefeitura informou que ali é um eco ponto.  Isso é verdade?  Se for,  de quando em quando tempo está programada a limpeza do local,  sendo que esse ambiente está no meio do bairro?

No aguardo, desde já, agradeço.

Edson Corrêa


Email 2
De: Mineiro - SEMA
Enviada em: quarta-feira, 9 de março de 2016 08:36
Para: ecorrea
Assunto: descarte de lixo

bom dia edson

aquele local que voce nos mandou a foto não e um ecoponto
ali e um ponto de descarte de entulho irregular como outros que temos na cidade
a prefeitura não orienta ninguen a jogar lixo ou entulhos em areas publicas
neste caso a limpeza segue um cronograma da secretaria de serviços publicos

grato carlos mineiro


Email 3
De: Ricardo - SEMA
Enviada em: quarta-feira, 9 de março de 2016 11:08
Para: 'Edson Correa'
Assunto: RES: Descarte de lixo irregular.

Olá Edson.
Ecopontos são locais devidamente instalados e/ou construídos para o recebimento de materiais, portanto, não procede essa informação de que em frente à EE Clotilde seja um ecoponto. Essa pessoa está cometendo uma infração.
Você tem informações sobre o endereço de residência e nome da pessoa flagrada?

A limpeza de áreas públicas segue um cronograma da Secretaria de Serviços Públicos (SESP). Tel: 3353-8665 / 8644.

Desde já agrademos e estamos à disposição.

Att


Email 4
De: Edson Corrêa
Enviada em: quarta-feira, 9 de março de 2016 11:43
Para: 'Ricardo - SEMA'
Cc: 'Mineiro - SEMA'
Assunto: RES: Descarte de lixo irregular.

Ricardo, bom dia


Agradeço pela resposta.

Não tenho endereço dela e nem seu nome, acredito que do modo como me respondeu, não iria me fornecer. Sei que é difícil, mas só tenho a foto.

Peço, se possível colocar uma placa indicando para as pessoas que descartarem material naquele local está cometendo um crime ambiental, sujeito a penalizações conforme lei. Pelo menos descartamos esse tipo de resposta que recebi.


Sem mais,


EDSON CORRÊA

quarta-feira, 2 de março de 2016

CARAMUJOS GIGANTES AFRICANOS COMEÇAM A INVADIR O RIO ACIMA

Na minha caminhada matinal, deparei pela primeira vez com os caramujos, chamados Achatina fulica, podem transmitir doenças para os seres humanos.

A preocupação maior, o terreno de onde estão saindo é perto de duas escolas – EE “Perofª Clotilde Belini Capitani”; EMEF “Profº Antônio Vicente Bernardi”.

R. Lourenço Antônio de Mello - Rio Acima - Votorantim
Foto: 02 de março de 2016

O molusco é um animal hermafrodita e possui uma alta taxa reprodutiva.

É necessário aviso aos moradores para conter a infestação e evitar que alguma criança venha a brincar com o molusco e se infectarem.


Chegada ao Brasil

Conforme a bióloga e professora do curso de Ciências Biológicas da UFSCar Sorocaba, Eliane Pintor de Arruda Moraes, há três momentos em que o caramujo africano foi trazido ao Brasil, sendo em 1989 no Paraná, entre 1996 e 1998 em São Paulo, e em 1975 em Minas Gerais. Segundo ela, o animal foi trazido ao país com o objetivo de ser vendido para o consumo humano, uma vez que é consumindo na África e possui vantagens nutricionais por ser rico em proteínas. "O brasileiro não tem hábito de consumir este tipo de alimento e a demanda não ocorreu. Então, os criadores soltaram os moluscos inadvertidamente na natureza", conta.
Segundo Eliane, o Brasil vive uma fase explosiva da invasão de Achatina fulica, estando presente em 24 dos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, não havendo registros desse caramujo apenas no Acre e no Amapá. "O Achatina fulica é um animal hermafrodita e possui uma alta taxa reprodutiva, sendo que um indivíduo pode depositar em média de 200 a 400 ovos por postura, podendo se reproduzir mais de uma vez por ano. O caramujo é mais eficiente na competição com outros animais, e praticamente não têm predadores no Brasil", destaca.

Segundo ela, existem duas zoonoses que podem ser transmitidas pelo caramujo africano. Uma delas é a meningite eosinofílica, causada pelo nematódeo Angiostrogylus cantonesis, que pode ter o caramujo africano como um dos seus hospedeiros. Já a outra, é a angiostrongilíase abdominal, causada pelo nematódeo Angiostrogylus.

Como conter a infestação

A Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES) informou, em nota, que com a entrada dos meses quentes, que coincide com aumento das chuvas, há o favorecimento das condições de sobrevivência desse animal, pois aumenta a oferta de abrigo e alimento aos mesmos. A bióloga diz que para conter a proliferação dos caramujos africanos é importante o apoio da população. "É preciso manter os quintais e terrenos limpos, pois são nesses locais que os caramujos se escondem", aponta.

A Zoonoses recomenda que a população realize o controle mecânico, coletando todos os caramujos que conseguir. Os animais devem ser depositados em dois sacos de lixo (um dentro do outro), amarrados, com bastante sal dentro para matar os caramujos. Após duas horas, os sacos devem ser colocado na coleta de lixo. A coleta manual deve ser feita frequentemente, até eliminar a infestação do local.
Para que haja maior eliminação, a bióloga Eliane Moraes diz que o procedimento de catação deve ser realizado nas primeiras horas da manhã ou no início da noite. "Nesses horários os caramujos estão mais ativos e é possível coletar a maior quantidade. Além de coletar os animais, deve-se também coletar os ovos, que têm o tamanho de uma semente de mamão, são branco-amarelados e ficam semienterrados", explica.

O descarte dos moluscos pode ser feito de outras formas, diz. "Os animais devem ser incinerados ou enterrados. No segundo processo é preciso que os caramujos sejam esmagados (quebrando as conchas) para depois serem despejados em buracos, colocando uma pá de cal virgem sobre os animais."

A especialista recomenda que a coleta seja realizada com objetos de proteção, como luvas ou sacos plásticos, pois os moluscos podem transmitir doenças aos seres humanos. "O risco de transmissão dessas duas doenças pelo caramujo africano é baixo, mas pode ocorrer através da sua ingestão ou através da ingestão de verduras e hortaliças sujas com o muco do caramujo", afirma.
Portanto, a Zoonoses recomenda que os alimentos que entraram em contato com caramujos devem ser descartados. Já alimentos como frutas, legumes e verduras, que podem ter entrado em contato com os caramujos, devem ser bem lavados e desinfetados com solução de água sanitária, colocando de molho por 30 minutos (uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água).
A Zoonoses também recomenda que a população não jogue sal nos caramujos em ambientes livres, pois além de contaminar o solo, as conchas sobrarão no ambiente e se encherão de água de chuva, provocando proliferação do mosquito Aedes aegypti. Os caramujos vivos (sem o sal) não devem ser colocados para a coleta, pois eles romperão a sacola plástica e retornarão ao terreno ou imóvel. (Supervisão: Daniela Jacinto).